Uma trama que se desenrola em uma noite de réveillon, dentro de um quarto de hotel, localizado em Roma, cidade-berço do refinamento estético, sede de construções monumentais, referência também da cultura grega. Este era o contexto da peça Roma, da Cia de Teatro Íntimo, e Gigi encontrou uma solução improvável: o inverso de tudo isso. Uma caixa completamente branca e vazia, onde os poucos objetos existentes eram também brancos. O único elemento “não-branco” era o próprio público que, após tirar o sapato, experimentava o impacto de entrar dentro desta caixa cênica para assistir ao espetáculo, e recebia total licença para criar o seu próprio quarto de hotel em Roma. Neste caso, a imaginação ajudava a compor esta cenografia, dentro do íntimo de cada um.